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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Recursos para Universidades Federais dobram em 8 anos



Dados sobre o orçamento do Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni) dos últimos anos foram divulgados pelo Ministério da Educação na quinta-feira (24). De acordo com o órgão, entre 2003 e 2011, o montante de recursos do programa mais do que dobrou de valor. Em 2003, o conjunto das universidades federais recebeu um orçamento total de R$ 9,6 bilhões e, em 2011, de acordo com a previsão orçamentária, serão R$ 23,6 bilhões para as 59 universidades federais em funcionamento, em valores corrigidos.

A partir do Reuni, foram criadas 14 universidades federais, 126 campi universitários e o número de municípios atendidos passou de 114 em 2003 para 230 em 2011, o que garantiu a interiorização do ensino superior público.

A ampliação do acesso também pode ser mensurado pelos números de vagas e matrículas. O total de matrículas nos cursos de graduação presenciais nas universidades federais passou de 527,7 mil em 2003 para 696,7 mil em 2009. A oferta de vagas, que em 2003 era de 109,2 mil, chegou a 187 mil em 2010 e a projeção é de que alcance 243,5 mil até 2012. Os dados são do Censo da Educação Superior.

Para atender a demanda de ingresso dos novos alunos, foram contratados mais professores e técnicos administrativos. Atualmente, as 59 universidades federais possuem um total 69 mil docentes e 105 mil técnicos administrativos.

Os recursos para assistência estudantil também aumentaram. Foram R$ 125 milhões em 2008, primeiro ano do programa, e a previsão para este ano é de R$ 395 milhões. Esse orçamento é repassado às universidades federais por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), a partir do qual as universidades promovem ações de assistência, como moradia, alimentação, transporte, e programas de auxílio. Fonte: SECOM (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República)

2 comentários:

  1. Rafa,
    me parece que esses dados são um pouco contraditórios com o que vivenciamos na UFC e na UFBA ( a pioneira no REUNI). Há um investimento massivo na infra-estrutura das universidades federais, isso é claro, todos vemos, mas em compensação alguns novos cursos abertos têm funcionado precariamente, sem o número necessário de professores, por exemplo. Nas ciências sociais da UFC tem sido assim, na música da UFBA, ou no serviço social da UFOP (Ouro Preto) também.
    Sem falar que o investimento na educação superior PÚBLICA e GRATUITA poderia ser bem maior, se não tivéssemos um governo que investe na educação PRIVADA (Prouni). O investimento na Assistência Estudantil também...é ínfimo.
    Enfim...só pra dá uma cutucada.

    Iara
    Graduanda em Serviço Social-Uece

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  2. Bem característico de um país sem a menor preocupação com a educação ,onde mudam, por exemplo, o ensino fundamental na canetada (mudança do pré).Ainda que o ensino superior público apresenta qualidade, diferente do básico, só lamento não ser acessível a toda população.
    Espero por novas atualizações!!

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