Mais um braço na luta digital por uma sociedade mais justa.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras, eleito o Executivo do Ano.



Como diz o nosso amigo PHA, agora a turma da imprensa brasileira neoliberal demo-tucana, corta os pulsos.... E agora? O que dirão a Miriam Leitão, Carlos Alberto Sardenberg, William Wack, Veja, Folha de São Paulo e C&A...?

Executivos das 100 maiores empresas de petróleo escolheram o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, como o Executivo de Petróleo do Ano de 2011. O prêmio será entregue pela Energy Intelligence, um dos maiores serviços de informações na indústria, na próxima segunda-feira, dia 10. Em entrevista por email à ISTOÉ, Gabrielli destaca a inovação como fator de sucesso para a Petrobras.

O que é ser considerado o executivo do ano pelos líderes das 100 maiores companhias de petróleo do mundo?

Todos os prêmios que recebi nestes oito anos de Petrobras, primeiro como diretor financeiro e depois como presidente, devem ser creditados ao corpo de diretores, gerentes e de empregados desta empresa, orgulho de todos os brasileiros, pela posição conquistada no mundo. 
Ser escolhido Executivo de Petróleo do Ano de 2011 pelos dirigentes das 100 maiores empresas do setor, antes de mais nada, é o reconhecimento mundial desta posição. Ninguém melhor do que os executivos do setor para avaliar uma empresa de petróleo. Por isso, quero dividir está homenagem com toda a nossa força de trabalho.

O que diferencia a Petrobras das demais empresas do setor? 

Podemos identificar diversas variáveis que nos distinguem no universo das empresas mundiais. Uma delas é que aprendemos fazendo, e fazendo corretamente. Não tínhamos nenhuma experiência em exploração e produção offshore, quando fizemos as primeiras descobertas em Sergipe, em águas rasas, e depois na Bacia de Campos, onde fomos descobrindo petróleo e gás em águas cada vez mais profundas, o que nos levou a receber diversos prêmios no setor. Nesta escala, chegamos hoje à posição de liderança em águas profundas e ultraprofundas, com 22% das operações neste horizonte.

Do ponto de visto de mercado, qual o diferencial da Petrobras?

Estamos diretamente associados ao crescimento da economia brasileira. As grandes empresas mundiais do nosso setor produzem petróleo em diferentes regiões e são exportadoras de óleo cru. A Petrobras, ao contrário, tem 85% de sua produção extraída dos campos nacionais. Cerca de 80% dessa produção é processada em nossas refinarias no Brasil, e os derivados produzidos se destinam ao mercado brasileiro. Temos, portanto, uma integração industrial e comercial intensa e direcionada ao mercado interno.

A que podemos creditar os resultados operacionais e financeiros da Petrobras, ao longo dos anos?

Um dos principais fatores é a capacidade inventiva de nossos técnicos que, além de criarem novas alternativas operacionais, vêm aperfeiçoando o que há de melhor do setor no mundo. Além disso, compartilhamos esta criatividade com a indústria nacional e com os fornecedores de serviços. Dessa forma, desenvolvemos tecnologia e conhecimento no país. A cadeia de petróleo e gás atingiu condições para construir plataformas para águas profundas de avançada tecnologia e preços e prazos compatíveis com os padrões mundiais, como foi o caso recente da P-56.

Vamos continuar elegendo executivos do setor ainda por muitos anos ou o petróleo está com seus dias contados?

Nos próximos 40 anos, apesar dos avanços recentes, o volume de energias alternativas como fonte primária ainda é baixo. As energias eólica, solar, geotermal e das marés, geradas hoje no mundo, representam menos de 1% da matriz energética mundial. Se crescerem 10 vezes até 2020 chegarão a 9% da matriz. Por isso o petróleo ainda vai continuar por muito tempo como a principal fonte de energia primária mundial.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Petrobras completa 58 anos com perspectivas de dobrar a produção na próxima década



Petrobras é responsável pela produção na mais nova fronteira exploratória mundial, que mudará o papel do Brasil no cenário geopolítico: de atual coadjuvante no mercado global de petróleo e gás, o País passará a ser um de seus protagonistas.

A Petrobras completa 58 anos, nesta segunda-feira (03/10), com muito a comemorar e, também, a esperar do futuro. Nesse período, a Companhia criada por Getúlio Vargas com objetivo de trazer “independência econômica” ao País foi além de seu desígnio original. Hoje a Petrobras é responsável pela produção na mais nova fronteira exploratória mundial, que mudará o papel do Brasil no cenário geopolítico: de atual coadjuvante no mercado global de petróleo e gás, o País passará a ser um de seus protagonistas.
Com o maior plano de investimentos de sua história – US$ 224,7 bilhões (R$ 389 bilhões) previstos para o período entre 2011 e 2015 -, a Petrobras prevê instalar 19 grandes projetos de produção até 2015, adicionando 2,3 milhões de barris por dia (bpd) à sua capacidade de produção. Serão adicionados, em cinco anos, volume superior ao que a empresa conseguiu produzir em 58 anos.
O crescimento da Petrobras foi construído por sua força de trabalho que, para conduzir o desenvolvimento projetado no Plano de Negócios 2011 – 2015, será aumentada dos atuais 58 mil empregados diretos da controladora, para 74.400 em 2015. Para trabalhar na cadeia de suprimento do setor, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), do qual a Petrobras é a principal financiadora, qualificará 213 mil pessoas.
A Companhia almeja também perfurar mais de 1.000 poços offshore ao longo desses cinco anos e chegar à produção de 4,9 milhões bpd de petróleo em 2020 no Brasil, sendo 1,9 milhão oriundos do Pré-Sal. Hoje, a Petrobras já produz 129 mil bpd no Pré-Sal e as moléculas de gás do campo de Lula abastecem, desde setembro, o mercado brasileiro, através do gasoduto Lula-Mexilhão. Com 216 quilômetros de extensão, é o gasoduto com maior profundidade e comprimento de duto rígido submarino já instalado no Brasil.
Esses números tornam-se ainda mais significativos quando se coloca em perspectiva o curto espaço de tempo entre a descoberta do Pré-Sal (2006) e a entrada em produção do primeiro Teste de Longa Duração (TLD), em 2009, bem como as características da região onde essa riqueza está localizada. A nova fronteira fica a 300 km da costa, em profundidades de até 7 mil metros (altura do Himalaia) e sob camada de sal, plástica, de 2 quilômetros de espessura, ou cinco vezes a altura do Pão de Açúcar.
Seria difícil acreditar que a produção da Companhia seria duplicada na próxima década (4,9 milhões bpd em 2020), não fosse o histórico dos últimos 30 anos. Em 1980, a Petrobras produzia apenas 187 mil bpd, sendo a maior parte da produção em terra. Em 1990, a Companhia mais que triplicou sua produção, atingindo 653 mil bpd. A aposta da exploração em águas profundas fez a Petrobras alcançar, em 2000, produção de 1,2 milhão bpd e 2 milhões em 2010.
Essa história de conquistas traz benefícios não apenas para a Companhia, seus funcionários e acionistas: beneficia cadeia de fornecedores e subfornecedores estimada em mais de 200 mil empresas e milhões de trabalhadores. O maior exemplo desse benefício é a inédita construção de 28 sondas de perfuração no País. Se em 2000, a indústria naval brasileira contava com 1.900 trabalhadores, hoje (dado de 2010) um exército de 56.112 pessoas está a serviço dos estaleiros e de seus fornecedores. (texto na íntegra, Blog da Petrobras)

domingo, 11 de setembro de 2011

A matemática macabra do 11 de setembro



Finalmente leio hoje o mais lúcido artigo relacionado ao 11 de setembro. Trata-se do texto de Marco Aurélio Weissheimer, na Carta Maior, com título: A matemática do 11 de setembro. Mas, e agora?

Amparado pela matemática e dados oficiais, Marco Aurélio, discorre sobre o que há de mais macabro e horripilante nos acontecimentos que derivaram do 11 de setembro. Para vingar as mais de 2.900 vítimas do ataque, mais de 900 mil pessoas já teriam perdido suas vidas até hoje, segundo Unknown News, organização que fornece estatística detalhada do número de mortos nas guerras do Afeganistão e Iraque, distinguindo vítimas civis de militares.

A matemática da vingança é assustadora: Para cada vítima do 11 de setembro, 310 perderam suas vidas

A reação aos atentados supera de longe a prática adotada pelo Exército Nazista nos territórios ocupados durante a Segunda Guerra Mundial: Executar 10 civis para cada soldado alemão morto.

Na madrugada do dia 2 de maio, ao anunciar oficialmente que Osama Bin Laden tinha sido morto, Obama disse:

“Foi feita justiça. Nesta noite, tenho condições de dizer aos americanos e ao mundo que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama Bin Laden, o líder da Al Qaeda e terrorista responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças.”

O conceito de justiça usado por Obama autoriza, portanto, a que iraquianos e afegãos lancem ataques contra os responsáveis pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças. E provoquem outras milhares de mortes. E assim por diante até que não haja mais ninguém para ser morto. A superação da Lei do Talião, cabe lembrar, foi considerada um avanço civilizatório justamente por colocar um fim neste ciclo perpétuo de morte e vingança. A ideia é que a justiça tem que ser um pouco mais do que isso.

Mas nem tudo é dor e sofrimento

Muitas empresas ganharam com a guerra, aliás, ganharam muito! O Iraque cedeu lugar à guerra mais privatizada da história: serviços de alimentação, escritório, lavanderia, transporte, segurança privada, engenharia, construção, logística, treinamento policial, vigilância aérea… a lista é longa.

- A Halliburton, ligada ao então vice-presidente Dick Cheney, recebeu cerca de US$ 13,6 bilhões para “trabalhos de reconstrução e apoio às tropas”;

- A Parsons ganhou US$ 5,3 bilhões em serviços de engenharia e construção; 

- A Dyn Corp. faturou US$ 1,9 bilhões com o treinamento de policias;

- A Blackwater abocanhou US$ 21 milhões, somente com serviço de segurança privada;

- 20 mil militares privados.

A matemática macabra envolvendo o 11 de setembro não pára por aí

Voltando a 1973, quando Washington apoiou ativamente o golpe militar que derrubou e assassinou o presidente do Chile, Salvador Allende.

Em agosto deste ano, o governo chileno anunciou uma nova estatística de vítimas da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990): entre vítimas de tortura, desaparecidos e mortos, 40 mil pessoas, 14 vezes mais do que o número de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001

Relembrando as palavras do presidente Obama e seu peculiar conceito de justiça, os chilenos estariam autorizados a caçar e matar os responsáveis pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças.
h
P.S Blog do Rafael Chaves: É isso ou entendi errado? Prefiro me consolar com as palavras de Michael Moore: “Depois de dez anos, duas guerras, 919.967 mortes e 1,188 trilhão de dólares, conseguimos matar uma pessoa”.
É amigos... seria bom que todos os 11's de setembro's ao longo da história também fossem lembrados...

Recomendo ler artigo na íntegra, clique aqui.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Estado não inchou. Cessou foi sua demolição



Imagine o caro leitor que o senhor ou a senhora seja dono de uma empresa com 53 funcionários e gasta com eles, digamos, 10% do seu faturamento bruto. Oito anos depois, a sua empresa tem 63 funcionários, que absorvem 9% de seu faturamento.  Isso seria boa ou má administração? Lógico que a resposta seria: claro que a empresa cresceu, mas cresceu de forma saudável, aumentando sua eficiência.

O Globo, hoje, em sua manchete, recusa este raciocínio simples e estampa: “Governo Lula contratou três vezes mais servidores do que Fernando Henrique”, com base em um estudo divulgado ontem à tarde pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA.

É óbvio que, para um governo como o de FHC, com o confessado objetivo de demolir o Estado brasileiro, reduzir o funcionalismo era não apenas natural como parte do objetivo estratégico de enfraquecimento do poder público. O número de servidores civis na administração pública, nos dos mandatos tucanos, caiu 13,5%, como resultado – você vê no gráfico, de muitas aposentadorias e poucas contratações que as substituíssem.

Aposentaram-se 134.654 servidores e foram admitidos 51.613. O quadro de servidores federais ativos encolheu 12,7% deste o fim do Governo Itamar até 2002, mesmo FHC tendo assumido depois de quatro anos (Collor e Itamar) onde não houve contratações, mas só demissões e aposentadorias.

Já no governo Lula, admitiram-se, por concurso, 155.534 servidores, contra 79.302 aposentadorias. O número de servidores federais ativos cresceu 11,9% do final do Governo FHC ao final do governo Lula.
Em resumo, as admissões no governo Lula sequer chegaram a repor o estoque de servidores que Fernando Henrique encontrou e destruiu. Para ser exato, faltaram ainda 11.200 vagas.

Olhemos, porém, a questão de outra forma, para avaliar o que isso quer dizer. Imagine o caro leitor que a notícia fosse dada da seguinte forma: Polícia Federal tem menos agentes que em 2003 ou Universidades federais dobram matrículas e não contratam professor ou Número de ações duplica, mas União tem os mesmos advogados que em 2003.

Pois é, a coisa ficaria muito diferente.

Mas a economia cresceu o suficiente para sustentar essa recuperação, ainda que limitada, nos quadros do funcionalismo federal? Espante-se, senhor leitor, mas os gastos da União com seus servidores caíram de 5% do Produto Interno Bruto, em 2002, para cerca de 4,5% do PIB. O ritmo de aumento de contratações no setor privado foi mais que o dobro do setor público.

O Brasil tem, segundo outro estudo do mesmo Ipea, um nível de emprego público que, ao contrário do que pensa muita gente, fica abaixo dos países desenvolvidos em matéria de proporção de servidores públicos sobre o número total de trabalhadores. O serviço público absorvia, em 2006, 12,5% dos empregos totais e, como a expansão do setor privado foi muito mais forte do que a do público, mesmo considerados Estados e Municípios, este número já deve estar abaixo de 12%. Nos EUA, reconhecidamente um dos países menos “estatizados”, esta proporção era de 14,8% no mesmo ano.

A manchete de O Globo, portanto, agarra uma comparação que permite chocar aos incautos, mas não revela em nada o processo de saneamento do Estado brasileiro em matéria de pessoal, que não é o mesmo, ao contrário, do que destruir a capacidade de funcionamento do serviço público.

Por: Fernando Brito no blog Projeto Nacional

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A diferença de uma análise isenta e uma análise contaminada



Ainda sobre a questão do corte de 0,5% nos juros feita pelo Banco Central na semana passada. Impressionante como se arrasta o chororô e a crise de histeria por parte dos comentaristas da grande mídia. 
Ficaram histéricos porque quebraram a cara, e a queda dos juros, serviu pra mostrar que essa turma, ou errou por incompetência, ou errou para atender interesses dos graúdos, ou seja, a turma que financia seus patrões.

Lendo os artigos sobre o tema nos jornais da velha mídia brasileira e comparando com os artigos de outros jornais do mundo, parecem que estão falando de dois "Brasis" diferentes, o primeiro diz que foi um erro, o segundo diz que foi sábia decisão... Bom, o que me conforta é que a turma que disse que foi um erro, é a mesma turma que disse que Lula jamais elegeria "um poste", que o Brasil iria quebrar na Crise de 2008, entre outras pérolas que a história mostrou o contrário.

Eis a diferença de uma análise isenta e uma análise contaminada:

Ontem, o economista americano Eric Leeper, professor da Universidade de Indiana, elogiou a política monetária e fiscal do Brasil, dizendo que o país não vive pressões para administrar sua dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) e tem a tendência de juros básicos em queda.

“Japão, Estados Unidos e Europa não estão em condições de dar lições para ninguém nos regimes fiscal e monetário; agora alguns países da América Latina, principalmente o Brasil, são exemplos importantes”.

Já a urubóloga Míriam Leitão, disse em 02/09: BC surpreende e baixa juros - A notícia mais importante da semana na área econômica foi a redução da taxa de juros. Não pelo fato em si, mas pela maneira como foi feita. Surpreendeu os analistas porque a inflação está acima do teto da meta, a inflação de serviços e de alimentos em torno de 9%. Houve demostrações de pressão sobre o Banco Central.

Na verdade a Sra Míriam Leitão não sabe é onde enfiar a cabeça, pois no dia anterior, na CBN, a rádio que TROCA a notícia, passou 65min. engando seus ouvintes e fazendo-os acreditar que a decisão do dia seguinte seria em manter ou aumentar o patamar dos juros.

É amigos... toda história tem 2 lados... o lado de quem conta... e a verdade.

sábado, 3 de setembro de 2011

Petrobras manda Veja ir "prá báxa da égua"!



No auto e bom tom do "cearês", a Petrobras mandou a revista Veja "prá báxa da égua", segundo o conceituado dicionário cearencês, a expressão: "prá báxa da égua" é um local distante, geograficamente desconhecido, para onde não se deseja ir e para onde outra pessoa fuleragem deve ser mandada.

Vamos ao respeitado blog da Petrobras, no post, Respostas à revista Veja:

Revista Veja: Diante dos fatos publicados por VEJA em sua edição passada, algum membro do governo cobrou explicações do presidente José Sergio Gabrielli?

Petrobras: Não. Nem faria sentido diante da reportagem publicada, resultado do péssimo jornalismo praticado por Veja. A partir de fotos de pessoas entrando e saindo de um hotel, a revista faz ilações absurdas sobre o que teria sido discutido e conversado nesses encontros.

Revista Veja: Ele prestou explicações a alguém do governo?

Petrobras: Não. Pelas razões expostas acima.

É amigos, para quem ainda "está por fora" dessa matéria, trata-se de uma reportagem produzida lançando mão do que há de mais excurso e sujo em matéria de desserviço ao jornalismo, aliás, nem sei se pode ser chamado de jornalismo. Desde tentativa a invasão de domicílio, falsidade ideológica por parte do repórter, tentativa de suborno a uma camareira de hotel, enfim, jornalismo Rupert Murdoch*.


*Padrão de jornalismo Rupert Murdoch , aquele do News of The World, que foi fechado na Inglaterra e seus editores foram em cana.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

“Faxina no meu governo é faxina contra a pobreza”



Após participar da cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Microcrédito nesta quarta-feira (24/8), no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o centro de seu governo é o combate à miséria e o crescimento do país. Em entrevista coletiva, a presidenta comentou que qualquer atividade inadequada que for constatada será objeto de providências de sua parte, mas que é necessário que se considerem os princípios fundamentais da Justiça moderna como o respeito aos direitos individuais e às liberdades, à igualdade e à dignidade das pessoas, além da presunção de inocência.

A Presidenta disse não concordar com o termo “faxina” utilizado pela imprensa para tratar de questões ligadas à troca de integrantes do governo e ponderou que faxina, em seu governo, é contra a pobreza e a miséria. “ O resto – eu já disse para vocês – são ossos do ofício da Presidência”.

Dilma é 3ª mulher mais poderosa do mundo



 A presidente Dilma Rousseff é a terceira mulher mais poderosa do mundo, segundo ranking publicado nesta quarta-feira pela revista Forbes. A chefe de Estado brasileira ficou atrás apenas da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, na lista de 100 mulheres.

A revista americana diz que a eleição de Dilma "não foi uma surpresa". A Forbes lembra que a presidente ficou presa por dois anos, por sua militância no que chamou de "política trabalhista radical".

Com uma visão "mais pragmática e capitalista", Dilma hoje enfrenta um "Congresso Nacional rebelde, que ameaça interromper sua agenda (de governo) e o boom econômico do Brasil", diz o texto.

"Fora da política, Rousseff é uma fã ávida de teatro, sobretudo de peças clássicas gregas e de ópera", diz a Forbes.

domingo, 7 de agosto de 2011

Petrobras será maior empresa do mundo nos próximos anos



A Petrobras caminha para ser a maior empresa do mundo nos próximos anos.
A afirmação é do diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, Almir Barbassa.

Em entrevista à revista Forbes, Barbassa disse que a companhia brasileira está a caminho de superar a rival Exxon e a Apple para se tornar a maior do mundo.

Eu compro óleo a cada dia; iPads, você compra a cada dois anos”, disse o executivo à publicação.

Barbassa projetava que a Petrobras seria a maior do mundo em 2020, quando a companhia deverá ter produção de 6,4 milhões de barris de óleo equivalente por dia (atualmente a produção é de 2,77 milhões de bpd).

“Nossos resultados falarão por si mesmos, as oportunidades que temos são enormes”, completou à Forbes.

Luizianne Lins, um fruto da luta do povo!



A revista IstoÉ dessa semana traz uma interessante reportagem acerca da administração municipal de Fortaleza.

Com o título de: A vitória da "patinha feia", faz uma leitura justa, dos avanços verdadeiramente importantes, para uma cidade com problemas críticos e históricos, sobretudo no lado social.

Muito seguramente essa reportagem não será repercutida pelos veículos locais, e se assim for, certamente terá destaque de apenas algumas horas numa nota perdida de rodapé.

Seguem alguns trechos da reportagem:

Desde que assumiu a prefeitura, Luizianne tem dado uma atenção especial às populações mais carentes, o que lhe tem rendido duras críticas. “A classe média odeia a prefeita, mas os pobres da cidade representam quase 70% do município”, afirma o cientista político Francisco Moreira, da Universidade de Fortaleza.

A gestão de Luizianne reduziu em 52% a mortalidade infantil – crianças mortas antes de completar um ano de vida. Em 2004, morriam 21,2 crianças por 100 mil nascidos e no último ano esse número despencou para 12.

Fortaleza foi a capital nordestina que mais reduziu a pobreza em sua periferia, entre 2001 e 2008, segundo pesquisa do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV).

Os investimentos da prefeitura em 2010 renderam ao município o posto mais alto do ranking das capitais do Norte e do Nordeste na geração de empregos formais e a quarta colocação entre as cidade brasileiras, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

Para complementar o saldo positivo da administração, Fortaleza é a terceira maior rede pública municipal de educação, com 240 mil alunos matriculados, só perdendo para São Paulo e Belo Horizonte.
 
 
Conforme disse meu amigo Roberto Gomes: "Luizianne não é filha do poder político e nem econômico. É fruto da luta do povo!"

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Petrobras pode ser a maior do mundo, afirma Gabrielli



O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou hoje que a empresa pode se tornar a maior produtora de petróleo do mundo no futuro. Ele destacou que a estatal está crescendo mais rápido do que as estrangeiras, como Shell, Chevron, Gazprom, Eni, Total, entre outras citadas.
 
O executivo citou a possibilidade de a Petrobras superar o tamanho das concorrentes entre 2016 e 2017, dependendo da velocidade do aumento da produção. "Nós temos os recursos para isso; possuímos entre 30 bilhões e 40 bilhões de barris em reservas para desenvolver hoje, não amanhã", disse Gabrielli, em entrevista à imprensa em Londres.
 
Gabrielli disse que irá otimizar a atividade internacional da companhia. A ideia é buscar complementaridade com as áreas da empresa, como Golfo do México. Entretanto, não existe o objetivo de fazer aquisições em países onde a estatal ainda não está, "a não ser que apareça uma grande oportunidade". Captações A Petrobras poderá testar captações em euro ou em libra, segundo o diretor Financeiro da empresa, Almir Barbassa.
 
Ele reiterou que os recursos para financiamento nos próximos anos serão levantados no mercado de dívida, sem nova emissão de ações. "O mercado de capitais internacional é a nossa maior fonte para recursos de captação", disse, em entrevista à imprensa, em Londres.
 
Barbassa lembrou que a Petrobras não vem acessando captações em euros ou libras recentemente. "Podemos olhar", disse. Conforme o executivo, a empresa precisará levantar entre US$ 7 bilhões e US$ 12 bilhões por ano no mercado para financiamento. Os dois participaram, na manhã de hoje, de apresentação a investidores em Londres.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Petrobras parece massa de bolo, quanto mais batem, mais cresce...‏



Algumas curiosidades da excelente entrevista de Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, no Valor On Line, sobre o plano de negócios que acabou de anunciar.

É um plano estratégico de US$ 225 bilhões.

Seguem alguns números que assombram os entreguistas de plantão:

- É o maior plano de investimentos em curso no mundo;

- É dez anos de investimento da NASA;

- Maior que o Plano Marshall;

- Até 2020, com o pré-sal, a produção vai passar de 2 milhões para 5 milhões de barris;

- A Petrobras vai encomendar 65 sondas de perfuração acima de 2 mil metros de lâmina d’água (a frota mundial, hoje, é de 70);

- Até 2015, a empresa vai encomendar (no Brasil) 658 embarcações, como o petroleiro “João Cândido”, o Almirante Negro, que saiu de Suape, Pernambuco.

É amigos... A Petrobras parece massa de bolo, quanto mais batem, mais cresce...

Conheci um cara que teve esse mesmo destino, quanto mais batiam nele, mais crescia e brilhava, vou dar uma dica: Era torneiro mecânico e saiu do Nordeste...

45% dos brasileiros são a favor união civil gay



Divulgada hoje pesquisa do Ibope que desnuda a intolerância, preconceito e hipocrisia entre 55% dos brasileiros. Ibope: 55% dos brasileiros são contra união civil gay.

Vendo o lado bom dessa pesquisa o Blog do Rafael Chaves prefere outro título: Ibope: 45% dos brasileiros são a favor união civil gay.

Pois, para um país, como o Brasil, de maioria evangélica e católica, esse resultado é expressivo e animador.

Em seguida, esmiuçando a pesquisa, vemos que 73% dos maiores de 50 são contra, mas 60% dos jovens de 16 a 24 anos são A FAVOR da união civil entre homossexuais.

Ótimo sinal para o futuro!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

As novas plataformas digitais de comunicação



Amigos(as), após mais uma parada, em função dos tantos afazeres desse que vos escreve, O Blog do Rafael Chaves retorna em um novo formato. Além, é claro, das minhas impressões pessoais, pretendo permiti-lo um caráter mais colaborativo. Ou seja, levar ao nosso leitor temas de relevância que a nossa "grande mídia" trata de forma velada ou aborda num rodapé de uma página perdida entre outras cem.

Este é um fenômeno que vem crescendo exponencialmente. A cada dia, mais e mais leitores, preferem se informar através da internet, estão buscando meios jornalísticos não corporativos, ou seja, os blog e as redes sociais.
Prova disso são as crescentes verbas publicitárias dirigidos aos públicos dos ambientes das novas plataformas digitais.

Uma recente pesquisa mostra que os executivos brasileiros preferem ler blogs a jornais e revistas na web, aponta a 4ª Pesquisa CDN de Credibilidade da Mídia (2010/2011), realizada no final do ano passado. Dos executivos entrevistados, 91% costumam acessar blogs, contra 53% que afirmam ler jornais e revistas na internet.

Outro grande exemplo vem da maior e mais importante empresa 100% brasileira, a Petrobras, que patrocinou o 2º Congresso Nacional dos Blogueiros Progressistas, e diz: O patrocínio do evento deve-se a importância crescente das novas plataformas digitais de comunicação, que estão inseridas na estratégia de comunicação global da Companhia como importante instrumento de suporte aos seus objetivos de branding e negócios. Por isso, a Petrobras mantém um blog e está se inserindo nas Redes Sociais.
Portanto, é por esse e outros motivos, exaustivamente evidenciados, que o Blog do Rafael Chaves decidiu entrar nesse time.

E se você está aqui, lendo esse texto, é porque também já escolheu o seu lado.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O SEGREDO DE RAUL



Amigos, gostaria de compartilhar com vocês um texto que foge um pouco da pauta desse blog, porém, muito interessante:
O SEGREDO DE RAUL
De Max Gehringer

Durante minha vida profissional,
eu topei com algumas figuras
cujo sucesso surpreende muita gente.

Figuras sem um vistoso currículo acadêmico,
sem um grande diferencial técnico,
sem muito networking ou marketing pessoal.
Figuras como o Raul.

Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade.
Na época, nós tínhamos um colega de classe,
o Pena, que era um gênio.

Na hora de fazer um trabalho em grupo,
todos nós queríamos cair no grupo do Pena,
porque o Pena fazia tudo sozinho.
Ele escolhia o tema, pesquisava os livros,
redigia muito bem e ainda desenhava
a capa do trabalho - com tinta nanquim.

Já o Raul nem dava palpite.
Ficava ali num canto,
Dizendo que seu papel no grupo era um só,
apoiar o Pena.

Qualquer coisa que o Pena precisasse,
o Raul já estava providenciando,
antes que o Pena concluísse a frase.

Deu no que deu.
O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma.
E o resto de nós passou meio na carona do Pena
- que, além de nos dar uma colher de chá
nos trabalhos, ainda permitia
que a gente colasse dele nas provas.

No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de
'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'

E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.
Dez anos depois, o Pena era a estrela da área
de planejamento de uma multinacional.
Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis
projeções estratégicas de cinco e dez anos.
E quem era o chefe do Pena?
O Raul.

E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição?

Ninguém na empresa sabia explicar direito.
O Raul vivia repetindo que tinha subordinados
melhores do que ele, e ninguém ali parecia
discordar de tal afirmação.
Além disso, o Raul continuava a fazer
o que fazia na escola, ele apoiava

Alguém tinha um problema?
Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.

Meu último contato com o Raul foi há um ano.
Ele havia sido transferido para Miami,
onde fica a sede da empresa.
Quando conversou comigo,
o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite.
Porque, ali na matriz,
o mais burrinho já tinha sido astronauta.

E eu perguntei ao Raul qual era a função dele.
Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.

O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava
dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria
mandar um brasileiro até Miami para fazer.

Foi quando, num evento em São Paulo ,
eu conheci o Vice-presidente de recursos
humanos da empresa do Raul.

E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade
de valor inestimável:...

Ele entendia de gente.

Entendia tanto que não se preocupava
em ficar à sombra dos próprios subordinados
para fazer com que eles se sentissem melhor,
e fossem mais produtivos.
E, para me explicar o Raul,
o vice-presidente citou Samuel Butler,
que eu não sei ao certo quem foi,
mas que tem uma frase ótima:

'Qualquer tolo pode pintar um quadro,
mas só um gênio consegue vendê-lo'.

Essa era a habilidade
aparentemente simples que o Raul tinha,
de facilitar as relações entre as pessoas.

Perto do Raul, todo comprador normal
se sentia um expert,
e todo pintor comum, um gênio.
Essa era a principal competência dele.

'Há grandes Homens que fazem
com que todos se sintam pequenos.
Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele
que faz com que todos se sintam Grandes.'

Não escrevo para agradar!



Amigos, há alguns dias escrevi um texto expondo meu ponto de vista com relação a atual administração municipal de Fortaleza. Meus argumentos foram amparados por dados estatísticos que podem ser comprovados por qualquer portal de notícias da internet. Um dos motivos que me levaram escrevê-lo, foi a alegação de um grande amigo, que o meu blog seria bombardeado por uma enxurrada de críticas e argumentos contrários e que eu não seria capaz de expor meu site a um eventual "vexame".

E o resultado...? Bom o resultado não interessa... vão lá e confiram.... Mas por que o resultado não interessa? Não interessa porque não escrevo para agradar ou para ganhar audiência, pois se assim eu quisesse, eu escreveria sobre Futebol ou Forró....

Escrevo porque escolhi ser um contraponto, invés de ser mais um! Acredito que com o advento da internet surgiu a figura do canal de informação colaborativa, ferramenta indispensável na difusão da informação sem corte, sem filtros e sem censura. E assim entrar nas fileiras daqueles que propõem uma nova ordem na forma de se comunicar. Pois, já que a internet é um território livre, há a opção de confrontação dos fatos com outras fontes, diferente do acontece com os fatos editados pelos telejornais ou grandes portais de notícias.

Portanto amigos... insinuar que eu seria capaz de "esconder" comentários no meu Blog é um absurdo sem precedentes. Pois, diferente de alguns amigos "maria vai com as outras", estou - e permanecerei - nessa trincheira até o fim...

Pois como eu já disse: Não escrevo para agradar! Mesmo que doa... inclusive nos amigos...

Ahhh... só lembrando... Ler faz bem... É o alimento da mente...

sábado, 30 de abril de 2011

Jornal O Povo, revista Veja e o PSDB em Lua de mel...



É público e notório para toda sociedade cearense que essa história de imprensa isenta, plural e independente aqui no Ceará é blá-blá-blá e conversa pra boi dormir...

Editoriais velados e discretos são coisas do passados... a onda agora vestir a camisa do partido favorito e - como se diz no futebol - fazer tabelinha com todos aliados rumo as urnas em 2012.

O recorte acima são de 2 matérias do jornal O Povo deste sábado (30), ficando clarividente o conluio entre um pasquim local, lê-se O Povo, e o mais puro esgoto jornalístico, lê-se Veja, revelando o indisfarçável escárnio do viés direitista da imprensa.

Rafael, e o Dia do Exército?



Todos os dias sou bombardeado com vários e-mail's nas áreas de política e economia vindos de amigos. Entre essas correspondências, alguns com assuntos sérios, outros para satirizar algum acontecimento festejado pelo PIG e outros simplesmente para testar se caio no contraditório.

Essa semana dois me chamaram a atenção, no primeiro fui desafiado a escrever um artigo em defesa da administração petista em Fortaleza, meu amigo garantia que eu não seria capaz de expor o meu blog a uma enxurrada de críticas negativas e que repassaria o texto para vários "descontentes" comentarem o artigo. Resultado: A exemplo da manifestação contra a prefeita Luzianne Lins convocada pela imprensa no 1º de abril, a pequena burguesia de Fortaleza, provou que seu ÚNICO aliado são os meios de comunicação.

No segundo fui questionado por outro amigo se eu concordava com a carta enviada pela Presidenta Dilma em homenagem ao Dia do Exército. Minha resposta foi categórica:

Concordo em gênero, número e grau, sobretudo no trecho que diz: "Os soldados brasileiros desenvolvem - em todo território nacional e na regiões mais remotas e isoladas do Brasil - ações de cunho social de valor inestimável..."

Concordo ainda que nossas defesas militares devem ser valorizadas e equipadas com o que há de mais atual em matéria de defesa, frente aos novos desafios e o patrimônio a ser protegido, afinal de contas, defender a maior floresta do planeta, o maior tesouro submerso em águas profundas, uma costa de 9.198 km e uma das maiores reservas mundiais de Urânio, é uma questão de soberania nacional. Sem falar de outros acontecimentos recônditos que rondam o nosso continente, como a recente reativação da 4ª Frota e a presença da Coroa Britânica nas Malvinas.

Agora, é importante ressaltar que sou transversalmente contra todo e qualquer atentado a Democracia e Direitos Individuais, cometidos por esta instituição durante os anos da Ditadura Militar e/ou que porventura venham a acontecer. Bem como todo e qualquer ato de resistência e/ou obstrução à justiça brasileira de investigar e punir com severidade todos criminosos à serviço desse regime.

Pronunciamento da Presidenta Dilma Rousseff em homenagem ao Dia do Trabalho



Sem meias palavras, em pronunciamento histórico à nação, em comemoração ao Dia do Trabalhador, a PresidentA Dilma Rousseff deixou bem claro que:

- Estabilidade, crescimento, distribuição de renda, combate à inflação e, principalmente, combate à miséria são, de fato, políticas permanentes;

- Melhores empregos, com mais qualificação profissional;

- Ampliação da rede federal de educação profissionalizante, criando mais 200 novas Escolas Técnicas Federais;

- Oferecer, nos próximos quatro anos, pelo menos 75 mil bolsas de estudos, em universidades estrangeiras de qualidade.

- Garantia e ampliação dos programas de crescimento, entre eles, o PAC e o Minha Casa, Minha Vida.

Chooora Oposição... Chooora PIG... Chooora FHC...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fortaleza em foco



Inicio este texto reconhecendo que a administração petista em Fortaleza passa por um momento delicado, onde sua credibilidade vem sofrendo duros ataques por parte dos setores mais conservadores, sobretudo da imprensa local, nas figuras dos jornais O Povo e Diário do Nordeste, que mais parecem a versão mirin da Folha de São Paulo, revista Veja e dos jornais dos Marinhos.

Figurinhas conhecidas e banidas do cenário político pelos fortalezenses, como os caciques do PSDB - que estavam reduzidos ao pó - hoje têm voz e vez nos telejornais e colunas dos jornais impressos. Agem como os Reis Magos da Boa Esperança. Fingem que o povo cearense esqueceu dos crimes cometidos no passado pelo PSDB com apoio da imprensa local. Ou por acaso alguém esqueceu dos crimes cometidos contra a Coelce, BEC e Teleceará? Por pouco, muito pouco, a Cagece não foi junto...

A finalidade dessa campanha de ódio e preconceito contra o PT é uma só. Um projeto puramente eleitoreiro e neoliberal em nome das velhas oligarquias do nosso estado.

Parte do sucesso dessa campanha vil deve ser atribuída e assumida por toda militância de esquerda que se sente representada pelo atual projeto político em andamento. Pois, por muito tempo deixamos os inimigos do povo fortalezense falarem sozinhos e repetirem suas mentiras e ataques por sucessivas vezes. 
Reagir, responder, desmentir, pareciam termos riscados do nosso dicionário. Definitivamente, erramos.

A tarefa de reconquistar o espaço perdido será dura e difícil. Contudo, temos ao nosso favor o resultado de um trabalho sério que se traduz em números e estatísticas sonhadas por muitos administradores públicos, entre eles:

1 – Capital brasileira que mais reduziu a pobreza, segundo IBGE;

2 – Gestão que mais construiu casas nesses 284 anos;

3 – Maior aumento salarial de professores de todas as capitais;

4 – Maior cobertura do Programa Saúde da Família em nossa História / Proporcionalmente 2a maior do País (depois de BH);

5 – 3ª maior rede educacional do país, com mais de 400 escolas e quase 100 creches;

6 – Triplicou projetos para público jovem e construiu o maior centro de juventude da América Latina;

7 – Menor percentual de aumento de impostos e passagens de ônibus entre todas as capitais;

8 – Reduziu destacadamente a mortalidade infantil e materna;

9 – Inseriu definitivamente Fortaleza entre os principais destinos turísticos durante o reveillon e resgatou nosso pré-carnaval;

10 – Aumentou a cobertura do Programa Bolsa Família, recebendo elogios públicos do Ministério do desenvolvimento Social;

11 – Instalou mais de 2.500 computadores em Escolas, centros de cidadania e centros de inclusão digital;

12* – Zerou as mortes por vítimas de enchentes, com limpezas de canais, rios, riachos e lagoas e com a criação da uma Defesa Civil Municipal; *(voltarei a falar sobre esse item)

13 – Está terminando um Hospital de saúde da Mulher de referência internacional.

* Considero o item 12 o mais importante, pois a vida é algo de valor imensurável. Os exemplos de tragédias anunciadas não são poucos, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, tivemos mortes em decorrência das chuvas.
E Fortaleza, com ações pioneiras e proativas, com limpezas de canais e retirada das famílias das áreas de risco, conseguiu tirar Fortaleza dessa triste estatística. Há 6 anos Fortaleza não tem uma única vítima fatal em função da quadra invernosa.
Mas para os inimigos do povo fortalezense isso é blá-blá-blá...

Seguem outros números que a mídia local fica caladinha e que os inimigos do povo fortalezense viram as costas:

1 - Atualmente, nas 461 escolas municipais de Fortaleza existem cerca de 2,6 mil estudantes com deficiência física e intelectual. Para eles, a Prefeitura constrói e reforma escolas, garante unidades de ensino projetadas com rampas de acesso, elevadores, banheiros adaptados, salas multifuncionais, materiais didático-pedagógicos específicos, recursos de acessibilidade e equipamentos que ajudam no processo de aprendizado de forma eficaz.

2 - Fortaleza é a cidade do Nordeste que mais vem gerando empregos nos últimos anos, segundo dados do Ministério do Trabalho.

3 - Fortaleza acabou de ganhar de Salvador o posto de cidade do Nordeste mais visitada por turistas brasileiros. A capital do Ceará é ainda o 4º destino nacional mais procurado pelos brasileiros, atrás apenas de Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Estranho é que procurei essas notícias nos jornais e canais de TV do Coronéh e não achei...

A verdade que deve ser dita e reproduzida nos quatro cantos da cidade é que o Governo Luizianne Lins do PT rompeu com o velho e fundou o novo. Um governo marcado pela vanguarda dos conceitos de coletividade, que instaurou um novo momento, onde as minorias são os protagonistas e que o social passou a ser tratado com seriedade e compromisso.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Dilma dribla mídia e começa a devolver a Vale ao Brasil



Após a parada por um pouco mais de um mês, O Blog do Rafael Chaves volta com uma excelente matéria do Brizola Neto, no seu Tijolaço. Aproveito a oportunidade para se desculpar junto aos nosso leitores e saudar a volta a todo vapor do Tijolaço!

Em três meses apenas, Dilma Rousseff fez o que Lula passou anos querendo fazer. Retomar – não a propriedade, que Fernando Henrique entregou na bacia das almas – mas o papel da Vale como indutora do desenvolvimento brasileiro.

E, para isso, era preciso acabar com o reinado de Roger Agnelli, o homem que queria vender cada vez mais rápido maiores quantidades de minério, não pensava em investir no seu beneficiamento e transformação em aço e, ainda por cima, não tinha uma política de compras interna, como demonstrou na compra de 12 navios gigantes – cada um deles maior que o morro Pão de Açúcar - na China, sem um parafuso feito aqui.

O esquadrão midiático de Agnelli foi solenemente driblado.

Primeiro, quis fritar o Ministro Guido Mantega por ter conversado com Lázaro Brandão, presidente do Bradesco e acionista de verdade da Valepar, controladora da Vale. Mesmo com sua bufunfa de R$ 1,3 milhão por mês, Agnelli não tem ações para escolher sequer o chefe do setor de zeladores do prédio da Vale.

Depois, quis apresentar a mudança como um “aparelhamento da Vale” e os únicos sinais concretos de promiscuidade política da Vale vieram do próprio Agnelli, que armou uma operação com o DEM para atacar o Governo, e o fato de se ter lá dentro uma todo-poderosa senhora que entrou pela janela tucana na empresa e, como braço de ferro de Agnelli, “enquadra” na vontade de funcionários a diretores da empresa.

Perdido Agnelli, tentaram enfiar na Vale o nome de sua preferência. Quietinha, a mineira Dilma deixou que dessem por escolhido o substituto. Na hora H, emplacou uma solução técnica, vinda de dentro da própria empresa ,o ex-funcionário da Vale e membro de sua diretoria, Murilo Ferreira, um excutivo com quem a Presidenta já teve muito contato quando Ministra das Minas e Energia.

Claro que se trata de um profissional de mercado, experiente e capaz. Mas dirigir uma empresa como a Vale requer mais que simples competência técnica. Exige visão estratégica da empresa e do país. E capacidade política de perseguir estes objetivos.

Os jornalistas de mercado adoram falar nas virtudes da sinergia, isto é, na capacidade de duas instituições multiplicarem seus resultados agindo em sintonia.

E curioso que não falassem nunca em quanto a empresa e o país perdiam com a ação de Agnelli em desalinho com as macropolíticas econômicas brasileiras.

A direita midiática levou um competente drible e caiu sentada no chão.