Mais um braço na luta digital por uma sociedade mais justa.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

#VazaChevron - A Chevron achou que somos trouxas?



No dia 10 de novembro, quinta-feira, a Agência Estado publicou esta nota:
“A unidade brasileira da petroleira norte-americana Chevron-Texaco informou que está trabalhando para conter um vazamento no campo Frade, na Bacia de Campos. “O vazamento se deve a uma rachadura no solo do oceano. É um fenômeno natural”, disse Heloisa Marcondes, porta-voz da Chevron-Texaco Brasil.

O engajamento do Tijolaço deu exemplo ao país da capacidade do jornalismo colaborativo, sério e comprometimento com a verdade. O Tijolaço “furou” toda a imprensa e foi quem primeiro duvidou da história contada pela Chevron-Texaco de que o derramamento de petróleo no mar era “fenômeno natural”.
O acidente, sabe-se só agora,  aconteceu na segunda-feira, 7 de novembro. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) tomou conhecimento no dia 9, mas só o tornou público no dia 10. 
O primeiro alerta público foi dado pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro) ainda na quarta-feira, 9.

Nos dias 11, 12, 13, 14 e 15, a mídia se limitou a reproduzir as notas oficiais da Chevron-Texaco. E, ainda assim, em matérias pequenas, em pé de página, escondidas. 
Nenhuma cobrança maior. Aliás, nenhum grande veículo se empenhou para saber o tamanho e a causa do vazamento.

Finalmente a imprensa brasileira rompeu o silêncio e começamos entender as causas desse acidente:

Estadão - Polícia Federal investiga se Chevron tentou atingir Pré-Sal ao perfurar poço que vazou.
A Polícia Federal está investigando a possibilidade de a petroleira norte-americana Chevron estar tentando indevidamente alcançar a camada Pré-Sal do Campo de Frade. Na tentativa, teria ocorrido a ruptura de uma estrutura do poço perfurado, dando origem ao vazamento de petróleo na Bacia de Campos (RJ). 
Os especialistas da ANP suspeitam que o emprego pela Chevron de uma sonda com capacidade para perfurar a até 7,6 mil metros, quando o petróleo em Frade aparece a menos da metade dessa profundidade, é um indicativo de que a companhia poderia estar burlando seu plano de prospecção do campo.

Correio Braziliense - Chevron assume total responsabilidade por vazameto de óleo.
Diante da pressão exercida por autoridades que cobram providências contra a petroleira norte-americana Chevron, o presidente da empresa no Brasil, George Buck, afirmou no domingo (20/11) que a companhia assume total responsabilidade pelo vazamento de óleo que atinge há 14 dias a Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro.
O presidente da Chevron no Brasil, Charles Buck, disse ontem à noite que a empresa foi culpada pelo vazamento, por não aplicar técnicas adequadas de cimentação do revestimento da coluna de perfuração.
A perfuração foi feita com uma cimentação insuficiente para proteger a rocha em torno dos tubos de revestimento do poço e o petróleo subiu por este espaço, infiltrando-se na rocha e subindo à superfície do solo oceânico.

Folha de S. Paulo - Chevron tentou esconder vazamento de petróleo em Campos.
A direção da Chevron no Brasil omitiu informações sobre o vazamento de petróleo em poço da Bacia de Campos e pode ser responsabilizada por tentar ocultar o acidente. A Chevron sabia do vazamento de petróleo no Campo do Frade desde o dia 9/11, mas só tornou a informação pública cinco dias depois, na segunda-feira, 14/11. 

Wall Street Journal -  A plataforma Sedco706 não era adequado para modernas perfurações em águas profundas.
A plataforma Sedco706, da Transocean, que opera na área do acidente em Frade, tem hoje 35 anos de idade e que o equipamento “não era adequado para modernas perfurações em águas profundas." E não deveria ser utilizado mais para perfuração. a Sedco706, da Transocean, a mesma proprietária da Deepwater Horizon, que provocou o acidente no Golfo do México.

Portanto, ficam as perguntas: 
O que levou a Chevron-Texaco achar que poderia agir dessa forma aqui no Brasil? Achar que somos trouxas? Ou achou que o Brasil ainda é colônia americana?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Lei de Mídias Democráticas no Brasil



A Internet é apontada, hoje, como a redenção, o alvorecer da era da verdadeira democratização da mídia, os meios de comunicação no mundo. Está mais do que claro, porém, que essa é mais uma ilusão, de tantas que a história nos guardou.

No varejo, tudo bem, todo mundo pode acessar e trocar lá suas mensagens. Fazer páginas, blogs, redes e tudo o quanto quiser para falar de política ou sexo é fácil e até banal. É como se fosse uma válvula de escape para as angústias dos viventes. No atacado, porém, a história é muito diferente. O buraco é mais embaixo.

Como no passado, com outras mídias, esta também está sob controle das forças que dominam o mundo. Em temas de importância estratégica para o centro do mundo, em especial os Estados Unidos, as redes são monitoradas e conduzidas. E em momentos de crise, há a possibilidade de controle total. E aí, babau democracia.

Muitos exemplos têm sido mostrados até na grande mídia, meio sem querer, mas que deixam claras as tendências do sistema internético. Um deles é o caso do Egito, onde foram bloqueadas as linhas de celular e o acesso via computador, pelos técnicos do regime então em vigor.

No entanto, os gerentes das redes mundiais intervierem e as desbloquearam. O motivo pode ser qualquer um. O que nos chama atenção, contudo, é a possibilidade de isso ser feito. Tanto o bloquear quanto o desbloquear, como era alardeado, seriam coisas impossíveis. Para usar a linguagem dessa mídia, ksksksks...

Por outro lado, há incontáveis páginas alocadas na rede que não são passíveis de acesso. É o caso, por exemplo, da página das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCs), que existe, mas que no Brasil ou nos Estados Unidos, ninguém consegue acessar, por motivos “técnicos”.

Isso nos remonta à própria história dos modernos meios de comunicação. Desde a sua primeira etapa, que foi a da luta pela liberdade de imprensa. Esta era pelo direito de se possuir uma máquina impressora, até então estatais, como forma de, a partir dela, exercer outra liberdade, a de expressão.

Transferiu-se apenas o controle das máquinas das mãos do estado para as mãos dos setores privados que controlam inclusive o estado. Ou seja, os meios seguirem nas mãos das elites. E estas sempre estiveram a favor do colonialismo, da dominação do mundo, do subjugo de povos, da exploração de recursos naturais e assim por diante.

Veio então o rádio, no limiar do século 20, e com ele a mesma esperança de democratização do acesso e liberdade de expressão. Doce ilusão. Nas frequências do rádio voaram as ideologias das forças colonial-imperialistas, com enorme importância especialmente no período da segunda Grande Guerra e, depois, na chamada guerra fria.

A influência de emissoras como a BBC de Londres, na Grã-Bretanha, e da Voz da América, nos EUA, para citar dois exemplos, foi brutal no período pós-guerra. É claro que, de outra lado, havia a rádio de Moscou, também com potentes transmissores em Ondas Curtas, e, já na década de 60, a rádio de Havana, em Cuba, que entrava rachando em toda a América Latina, especialmente na região amazônica.

Mas, também aí era possível ter controle. A BBC e a Voz praticaram incontáveis vezes o recurso do jamming, que significa “engarrafamento” e, no caso, expressa o ato de entrar com uma onda magnética sobre outra, na mesma frequência, e assim picotar a transmissão indesejada.

Nós temos um grande exemplo disso aqui no Brasil. A Rádio Nacional da Amazônia, estatal, foi criada durante a ditadura militar para embananar as ondas da Rádio de Havana. O objetivo foi plenamente atingido. Não havia essa preocupação, por exemplo, com a BBC da Jamaica, que era colônia britânica, e isso explica a influência da música caribenha na região norte do País, especialmente no Maranhão.

O fato é que, também no caso do rádio, a mídia ficou nas mãos de estados e de grandes grupos econômicos com a mesma coloração ideológica. E é esta a situação que até hoje vigora.

Com o advento da TV, de novo se esperava alguma forma de abertura. Mas, a TV incorporou, no caso dos EUA, a prática que já vinha em curso no cinema desde antes da guerra, com o conhecido uso de Hollywood como base de difusão da ideologia ianque.

Mesmo no Brasil, onde a matriz da TV foi o rádio e não o cinema, ocorreu o mesmo processo, já que ainda hoje boa parte da programação televisiva daqui é de enlatados, termo que vem das latas redondas que traziam os filmes do cinema e, depois, os programas de TV.

O processo que se vê agora segue o mesmo caminho. É certo que a Internet abre chances que eram inexistentes e amplia a possibilidade de acesso. Não há dúvida sobre isso. A questão, no entanto, é que os limites já estão bastante bem desenhados.

Mídia Democrática, por Jaime Sautchuk, portal Vermelho

Contribua com seu apoio no abaixo assinado pró Lei de Mídias Democráticas no Brasil, corroborando e divulgando
Abaixo-assinado Lei de Mídias Democráticas no Brasil
(clique aqui)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Notícia no Brasil é fabricada ao gosto do patrão‏



Impressionante o silêncio e cinismo da imprensa em esconder o gigantesco vazamento de petróleo na Bacia de Campos/RJ provocado pela Chevron
O óleo já jorra no mar há mais de uma semana e até agora nenhum gerente, diretor ou engenheiro da Chevron foi cobrado a das explicações públicas. Até agora só notinhas insossas.

Voltando um pouco na história, mais precisamente em dezembro de 2009, é fácil saber o motivo da blindagem que cerca a Chevron.
As petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no Pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse.
É isso que mostra telegrama diplomático dos EUA, de dezembro de 2009, obtido pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch).

Amigos(as), E se fosse a Petrobras...? Até os peixes e as baleias estariam sendo convocadas para a CPI do Desastre Ambiental. Seria notícia em primeira página de todos sites e cobertura exclusiva no Jornal Nacional. 

Mas o que os sites e jornais preferiram publicar essa semana foi a queda nos lucros da Petrobras, mesmo sabendo que essa queda é essencialmente contábil, pela desvalorização cambial ocorrida desde agosto. Mas se esta análise fosse menos contaminada a notícia correta seria: 

Petrobras teve aumento do lucro líquido de 15% em relação o mesmo período de 2010, alcançando R$ 28 bilhões 264 milhões, com 7% de aumento na geração de caixa medida pelo EBITDA.

Mas como podemos ver, notícia no Brasil é fabricada ao gosto do patrão, eis algumas de um mesmo assunto:





Assim fica difícil saber em quem acreditar... ainda bem que temos a matemática!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Brasil gera 2 milhões de empregos formais em 2011



Região Nordeste foi a que registrou o melhor desempenho em setembro

O Brasil gerou 2.079.188 nos primeiros nove meses deste ano - o que significa um acréscimo de 5,78% aos 35.942.910 registrados em dezembro de 2010. O saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em setembro mostra a geração de 209.078 novas vagas, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (18), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número de admissões foi de 1.763.026 e o de desligamentos foi de 1.553.948, ambos os maiores para setembro na série histórica iniciada em 2002.

Desde janeiro de 2003 foram criados 17.463.630 empregos com carteira assinada no Brasil. A formalização do mercado de trabalho é uma tendência observada desde 2003, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PME-IBGE) e do Caged, analisados regularmente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “Como já destacado nos boletins anteriores, é possível notar que a informalidade vem caindo contínua e significativamente”, informa a mais recente edição do estudo do Ipea, publicado em agosto (Boletim Mercado de Trabalho - Conjuntura e Análise 48 –). No primeiro semestre deste ano, o grau de informalidade era de 35,6% - menor do que os 37,2% do mesmo período de 2010 e que os 39,2% dos primeiros seis meses de 2008.

Setores - Apesar de o resultado total do Caged ter mantido a trajetória de crescimento dos últimos anos, a indústria de transformação sinalizou um menor dinamismo, quando comparado com os resultados médios obtidos de 2003 a 2010. Já o setor Serviços obteve um desempenho bem acima da média para o período. “Tivemos uma queda na geração de empregos na indústria por conta da concorrência dos produtos importados”, afirma o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. 

O aumento do emprego, em setembro, decorreu do desempenho positivo em sete dos oito setores de atividade: Serviços (91.774 vagas, o terceiro melhor resultado para o mês), Indústria de Transformação (66.269), Comércio (42.373), Construção Civil (24.977), Extrativa Mineral (1.831), Administração Pública (1.714) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (1.014). 
Regiões - As informações mostram, ainda, que houve desempenho recorde em cinco estados: Rio de Janeiro (23.903), Sergipe (4.649), Tocantins (1.154), Amapá (952) e Roraima (748). Entre as regiões brasileiras, a Nordeste foi a que registrou o melhor desempenho em setembro, com 89.424 novas vagas geradas. Logo depois estão Sudeste, com 67.107 empregos; Sul, com 29.958; Norte, com 12.377 (o segundo melhor desempenho para o período); e Centro-Oeste, com 10.212.

Salários dos admitidos tiveram aumento real de 6,16%

Nos primeiros seis meses de 2011, os salários médios de admissão revelaram um aumento real de 6,16% em relação ao mesmo período de 2010, passando de R$ 885,36 em 2010, para R$ 939,90 em 2011. 

No recorte por gênero, o aumento real do salário médio obtido pelos homens foi de 7,28%, frente ao aumento de 4,39% para as mulheres. Em consequência, a relação entre o salário real médio feminino versus masculino reduziu de 87,64% em 2010 para 85,28% em 2011, indicando um aumento da diferença dos salários auferidos pelas mulheres frente aos percebidos pelos homens.

Brasil precisa de mais 150 mil engenheiros até 2012



O Brasil precisa de mais 150 mil engenheiros até o final de 2012, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). E, por causa de investimentos no setor de energia, infraestrutura e a descoberta do pré-sal, uma das áreas com maior necessidade de profissionais é a de petróleo e gás.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o setor de petróleo e gás (incluindo-se extração e refino) continuará expandindo sua demanda por esses profissionais a taxas entre 13% e 19% ao ano. No Brasil, formam-se anualmente 48 mil engenheiros em todas as especializações.

Na procura por profissionais para o setor de petróleo e gás, de cada dois candidatos selecionados, dois são contratados. “Normalmente, para vaga de engenharia, a seleção é feita com quatro, cinco profissionais para só então a empresa escolher. Já quando a vaga é no segmento de petróleo e gás, são selecionados um ou dois candidatos. E, se forem dois, ambos são contratados por causa da grande demanda”, diz João Amaral, headhunter da divisão de Petróleo e Gás da Michael Page, empresa de recrutamento e seleção.

Atualmente, na Michael Page há 40 vagas abertas para esse segmento da engenharia e, segundo Amaral, com dificuldade para serem preenchidas. “As empresas têm pago altos salários para quem é especializado nessa área. Até porque, para a companhia vale mais a pena pagar bem e manter a operação do que parar a produção por causa da falta de profissional”, comenta o headhunter.

A demanda é tão grande que o setor tem buscado profissionais em outras áreas da engenharia, como automotiva, de energia, de telecomunicações e até da indústria farmacêutica.
“É um setor que tem pago mais que os outros e oferece um bom pacote de benefícios para atrair pessoas de outras áreas. E isso também é estratégia para manter o profissional na empresa, já que a disputa é grande”, afirma Rafael Meneses, da empresa de recrutamento e seleção Asap.

O diretor da empresa de recursos humanos FCB, Valter Teixeira, explica que as vagas não se limitam a Petrobrás e subsidiárias da estatal. “Há demanda em empresas que prestam serviço, realizam e executam projetos para a Petrobrás”, explica.

Porém, não basta ter vontade de migrar para o segmento. Segundo os especialistas, nem para todas as áreas do setor de petróleo e gás a formação de engenheiro, mecânico, eletrônico ou de produção, é suficiente. “Tem que ir atrás de especialização. Para quem trabalha embarcado (nas plataformas de extração de petróleo), por exemplo, é um trabalho muito específico. Mas paga o dobro”, afirma Amaral.

Outra recomendação dos especialistas em recursos humanos e seleção é buscar cursos técnicos na área, que podem oferecer um diferencial para esse profissional. “E uma segunda língua é fundamental, pois há empresas novas chegando ao País ou atuando lá fora”, diz Meneses.

A engenheira química Maria Regina Oeino, de 51 anos, voltou para o setor de petróleo e gás após um hiato de dez anos. “Eu comecei nessa área trabalhando com projetos e depois, quando o setor ficou ruim, saí, atuei na indústria e virei professora universitária. Só voltei agora, nos anos 2000, quando o setor voltou a ter investimento”, conta.

Maria Regina afirma que o mercado tem grande demanda e houve um período em que faltou formação de profissionais para atuar na área. “Não se encontra engenheiros no setor com 15 anos de atuação, por exemplo. Ou são mais velhos, como eu, ou mais novos. Isso porque nos anos 90 não havia investimento e demanda nesse setor”, analisa.

Para a engenheira, nos próximos 10 a 20 anos esse será um setor de forte oferta de vagas. “Estamos defasados e é hora de recuperar.”

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras, eleito o Executivo do Ano.



Como diz o nosso amigo PHA, agora a turma da imprensa brasileira neoliberal demo-tucana, corta os pulsos.... E agora? O que dirão a Miriam Leitão, Carlos Alberto Sardenberg, William Wack, Veja, Folha de São Paulo e C&A...?

Executivos das 100 maiores empresas de petróleo escolheram o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, como o Executivo de Petróleo do Ano de 2011. O prêmio será entregue pela Energy Intelligence, um dos maiores serviços de informações na indústria, na próxima segunda-feira, dia 10. Em entrevista por email à ISTOÉ, Gabrielli destaca a inovação como fator de sucesso para a Petrobras.

O que é ser considerado o executivo do ano pelos líderes das 100 maiores companhias de petróleo do mundo?

Todos os prêmios que recebi nestes oito anos de Petrobras, primeiro como diretor financeiro e depois como presidente, devem ser creditados ao corpo de diretores, gerentes e de empregados desta empresa, orgulho de todos os brasileiros, pela posição conquistada no mundo. 
Ser escolhido Executivo de Petróleo do Ano de 2011 pelos dirigentes das 100 maiores empresas do setor, antes de mais nada, é o reconhecimento mundial desta posição. Ninguém melhor do que os executivos do setor para avaliar uma empresa de petróleo. Por isso, quero dividir está homenagem com toda a nossa força de trabalho.

O que diferencia a Petrobras das demais empresas do setor? 

Podemos identificar diversas variáveis que nos distinguem no universo das empresas mundiais. Uma delas é que aprendemos fazendo, e fazendo corretamente. Não tínhamos nenhuma experiência em exploração e produção offshore, quando fizemos as primeiras descobertas em Sergipe, em águas rasas, e depois na Bacia de Campos, onde fomos descobrindo petróleo e gás em águas cada vez mais profundas, o que nos levou a receber diversos prêmios no setor. Nesta escala, chegamos hoje à posição de liderança em águas profundas e ultraprofundas, com 22% das operações neste horizonte.

Do ponto de visto de mercado, qual o diferencial da Petrobras?

Estamos diretamente associados ao crescimento da economia brasileira. As grandes empresas mundiais do nosso setor produzem petróleo em diferentes regiões e são exportadoras de óleo cru. A Petrobras, ao contrário, tem 85% de sua produção extraída dos campos nacionais. Cerca de 80% dessa produção é processada em nossas refinarias no Brasil, e os derivados produzidos se destinam ao mercado brasileiro. Temos, portanto, uma integração industrial e comercial intensa e direcionada ao mercado interno.

A que podemos creditar os resultados operacionais e financeiros da Petrobras, ao longo dos anos?

Um dos principais fatores é a capacidade inventiva de nossos técnicos que, além de criarem novas alternativas operacionais, vêm aperfeiçoando o que há de melhor do setor no mundo. Além disso, compartilhamos esta criatividade com a indústria nacional e com os fornecedores de serviços. Dessa forma, desenvolvemos tecnologia e conhecimento no país. A cadeia de petróleo e gás atingiu condições para construir plataformas para águas profundas de avançada tecnologia e preços e prazos compatíveis com os padrões mundiais, como foi o caso recente da P-56.

Vamos continuar elegendo executivos do setor ainda por muitos anos ou o petróleo está com seus dias contados?

Nos próximos 40 anos, apesar dos avanços recentes, o volume de energias alternativas como fonte primária ainda é baixo. As energias eólica, solar, geotermal e das marés, geradas hoje no mundo, representam menos de 1% da matriz energética mundial. Se crescerem 10 vezes até 2020 chegarão a 9% da matriz. Por isso o petróleo ainda vai continuar por muito tempo como a principal fonte de energia primária mundial.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Petrobras completa 58 anos com perspectivas de dobrar a produção na próxima década



Petrobras é responsável pela produção na mais nova fronteira exploratória mundial, que mudará o papel do Brasil no cenário geopolítico: de atual coadjuvante no mercado global de petróleo e gás, o País passará a ser um de seus protagonistas.

A Petrobras completa 58 anos, nesta segunda-feira (03/10), com muito a comemorar e, também, a esperar do futuro. Nesse período, a Companhia criada por Getúlio Vargas com objetivo de trazer “independência econômica” ao País foi além de seu desígnio original. Hoje a Petrobras é responsável pela produção na mais nova fronteira exploratória mundial, que mudará o papel do Brasil no cenário geopolítico: de atual coadjuvante no mercado global de petróleo e gás, o País passará a ser um de seus protagonistas.
Com o maior plano de investimentos de sua história – US$ 224,7 bilhões (R$ 389 bilhões) previstos para o período entre 2011 e 2015 -, a Petrobras prevê instalar 19 grandes projetos de produção até 2015, adicionando 2,3 milhões de barris por dia (bpd) à sua capacidade de produção. Serão adicionados, em cinco anos, volume superior ao que a empresa conseguiu produzir em 58 anos.
O crescimento da Petrobras foi construído por sua força de trabalho que, para conduzir o desenvolvimento projetado no Plano de Negócios 2011 – 2015, será aumentada dos atuais 58 mil empregados diretos da controladora, para 74.400 em 2015. Para trabalhar na cadeia de suprimento do setor, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), do qual a Petrobras é a principal financiadora, qualificará 213 mil pessoas.
A Companhia almeja também perfurar mais de 1.000 poços offshore ao longo desses cinco anos e chegar à produção de 4,9 milhões bpd de petróleo em 2020 no Brasil, sendo 1,9 milhão oriundos do Pré-Sal. Hoje, a Petrobras já produz 129 mil bpd no Pré-Sal e as moléculas de gás do campo de Lula abastecem, desde setembro, o mercado brasileiro, através do gasoduto Lula-Mexilhão. Com 216 quilômetros de extensão, é o gasoduto com maior profundidade e comprimento de duto rígido submarino já instalado no Brasil.
Esses números tornam-se ainda mais significativos quando se coloca em perspectiva o curto espaço de tempo entre a descoberta do Pré-Sal (2006) e a entrada em produção do primeiro Teste de Longa Duração (TLD), em 2009, bem como as características da região onde essa riqueza está localizada. A nova fronteira fica a 300 km da costa, em profundidades de até 7 mil metros (altura do Himalaia) e sob camada de sal, plástica, de 2 quilômetros de espessura, ou cinco vezes a altura do Pão de Açúcar.
Seria difícil acreditar que a produção da Companhia seria duplicada na próxima década (4,9 milhões bpd em 2020), não fosse o histórico dos últimos 30 anos. Em 1980, a Petrobras produzia apenas 187 mil bpd, sendo a maior parte da produção em terra. Em 1990, a Companhia mais que triplicou sua produção, atingindo 653 mil bpd. A aposta da exploração em águas profundas fez a Petrobras alcançar, em 2000, produção de 1,2 milhão bpd e 2 milhões em 2010.
Essa história de conquistas traz benefícios não apenas para a Companhia, seus funcionários e acionistas: beneficia cadeia de fornecedores e subfornecedores estimada em mais de 200 mil empresas e milhões de trabalhadores. O maior exemplo desse benefício é a inédita construção de 28 sondas de perfuração no País. Se em 2000, a indústria naval brasileira contava com 1.900 trabalhadores, hoje (dado de 2010) um exército de 56.112 pessoas está a serviço dos estaleiros e de seus fornecedores. (texto na íntegra, Blog da Petrobras)

domingo, 11 de setembro de 2011

A matemática macabra do 11 de setembro



Finalmente leio hoje o mais lúcido artigo relacionado ao 11 de setembro. Trata-se do texto de Marco Aurélio Weissheimer, na Carta Maior, com título: A matemática do 11 de setembro. Mas, e agora?

Amparado pela matemática e dados oficiais, Marco Aurélio, discorre sobre o que há de mais macabro e horripilante nos acontecimentos que derivaram do 11 de setembro. Para vingar as mais de 2.900 vítimas do ataque, mais de 900 mil pessoas já teriam perdido suas vidas até hoje, segundo Unknown News, organização que fornece estatística detalhada do número de mortos nas guerras do Afeganistão e Iraque, distinguindo vítimas civis de militares.

A matemática da vingança é assustadora: Para cada vítima do 11 de setembro, 310 perderam suas vidas

A reação aos atentados supera de longe a prática adotada pelo Exército Nazista nos territórios ocupados durante a Segunda Guerra Mundial: Executar 10 civis para cada soldado alemão morto.

Na madrugada do dia 2 de maio, ao anunciar oficialmente que Osama Bin Laden tinha sido morto, Obama disse:

“Foi feita justiça. Nesta noite, tenho condições de dizer aos americanos e ao mundo que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama Bin Laden, o líder da Al Qaeda e terrorista responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças.”

O conceito de justiça usado por Obama autoriza, portanto, a que iraquianos e afegãos lancem ataques contra os responsáveis pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças. E provoquem outras milhares de mortes. E assim por diante até que não haja mais ninguém para ser morto. A superação da Lei do Talião, cabe lembrar, foi considerada um avanço civilizatório justamente por colocar um fim neste ciclo perpétuo de morte e vingança. A ideia é que a justiça tem que ser um pouco mais do que isso.

Mas nem tudo é dor e sofrimento

Muitas empresas ganharam com a guerra, aliás, ganharam muito! O Iraque cedeu lugar à guerra mais privatizada da história: serviços de alimentação, escritório, lavanderia, transporte, segurança privada, engenharia, construção, logística, treinamento policial, vigilância aérea… a lista é longa.

- A Halliburton, ligada ao então vice-presidente Dick Cheney, recebeu cerca de US$ 13,6 bilhões para “trabalhos de reconstrução e apoio às tropas”;

- A Parsons ganhou US$ 5,3 bilhões em serviços de engenharia e construção; 

- A Dyn Corp. faturou US$ 1,9 bilhões com o treinamento de policias;

- A Blackwater abocanhou US$ 21 milhões, somente com serviço de segurança privada;

- 20 mil militares privados.

A matemática macabra envolvendo o 11 de setembro não pára por aí

Voltando a 1973, quando Washington apoiou ativamente o golpe militar que derrubou e assassinou o presidente do Chile, Salvador Allende.

Em agosto deste ano, o governo chileno anunciou uma nova estatística de vítimas da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990): entre vítimas de tortura, desaparecidos e mortos, 40 mil pessoas, 14 vezes mais do que o número de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001

Relembrando as palavras do presidente Obama e seu peculiar conceito de justiça, os chilenos estariam autorizados a caçar e matar os responsáveis pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças.
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P.S Blog do Rafael Chaves: É isso ou entendi errado? Prefiro me consolar com as palavras de Michael Moore: “Depois de dez anos, duas guerras, 919.967 mortes e 1,188 trilhão de dólares, conseguimos matar uma pessoa”.
É amigos... seria bom que todos os 11's de setembro's ao longo da história também fossem lembrados...

Recomendo ler artigo na íntegra, clique aqui.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Estado não inchou. Cessou foi sua demolição



Imagine o caro leitor que o senhor ou a senhora seja dono de uma empresa com 53 funcionários e gasta com eles, digamos, 10% do seu faturamento bruto. Oito anos depois, a sua empresa tem 63 funcionários, que absorvem 9% de seu faturamento.  Isso seria boa ou má administração? Lógico que a resposta seria: claro que a empresa cresceu, mas cresceu de forma saudável, aumentando sua eficiência.

O Globo, hoje, em sua manchete, recusa este raciocínio simples e estampa: “Governo Lula contratou três vezes mais servidores do que Fernando Henrique”, com base em um estudo divulgado ontem à tarde pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA.

É óbvio que, para um governo como o de FHC, com o confessado objetivo de demolir o Estado brasileiro, reduzir o funcionalismo era não apenas natural como parte do objetivo estratégico de enfraquecimento do poder público. O número de servidores civis na administração pública, nos dos mandatos tucanos, caiu 13,5%, como resultado – você vê no gráfico, de muitas aposentadorias e poucas contratações que as substituíssem.

Aposentaram-se 134.654 servidores e foram admitidos 51.613. O quadro de servidores federais ativos encolheu 12,7% deste o fim do Governo Itamar até 2002, mesmo FHC tendo assumido depois de quatro anos (Collor e Itamar) onde não houve contratações, mas só demissões e aposentadorias.

Já no governo Lula, admitiram-se, por concurso, 155.534 servidores, contra 79.302 aposentadorias. O número de servidores federais ativos cresceu 11,9% do final do Governo FHC ao final do governo Lula.
Em resumo, as admissões no governo Lula sequer chegaram a repor o estoque de servidores que Fernando Henrique encontrou e destruiu. Para ser exato, faltaram ainda 11.200 vagas.

Olhemos, porém, a questão de outra forma, para avaliar o que isso quer dizer. Imagine o caro leitor que a notícia fosse dada da seguinte forma: Polícia Federal tem menos agentes que em 2003 ou Universidades federais dobram matrículas e não contratam professor ou Número de ações duplica, mas União tem os mesmos advogados que em 2003.

Pois é, a coisa ficaria muito diferente.

Mas a economia cresceu o suficiente para sustentar essa recuperação, ainda que limitada, nos quadros do funcionalismo federal? Espante-se, senhor leitor, mas os gastos da União com seus servidores caíram de 5% do Produto Interno Bruto, em 2002, para cerca de 4,5% do PIB. O ritmo de aumento de contratações no setor privado foi mais que o dobro do setor público.

O Brasil tem, segundo outro estudo do mesmo Ipea, um nível de emprego público que, ao contrário do que pensa muita gente, fica abaixo dos países desenvolvidos em matéria de proporção de servidores públicos sobre o número total de trabalhadores. O serviço público absorvia, em 2006, 12,5% dos empregos totais e, como a expansão do setor privado foi muito mais forte do que a do público, mesmo considerados Estados e Municípios, este número já deve estar abaixo de 12%. Nos EUA, reconhecidamente um dos países menos “estatizados”, esta proporção era de 14,8% no mesmo ano.

A manchete de O Globo, portanto, agarra uma comparação que permite chocar aos incautos, mas não revela em nada o processo de saneamento do Estado brasileiro em matéria de pessoal, que não é o mesmo, ao contrário, do que destruir a capacidade de funcionamento do serviço público.

Por: Fernando Brito no blog Projeto Nacional

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A diferença de uma análise isenta e uma análise contaminada



Ainda sobre a questão do corte de 0,5% nos juros feita pelo Banco Central na semana passada. Impressionante como se arrasta o chororô e a crise de histeria por parte dos comentaristas da grande mídia. 
Ficaram histéricos porque quebraram a cara, e a queda dos juros, serviu pra mostrar que essa turma, ou errou por incompetência, ou errou para atender interesses dos graúdos, ou seja, a turma que financia seus patrões.

Lendo os artigos sobre o tema nos jornais da velha mídia brasileira e comparando com os artigos de outros jornais do mundo, parecem que estão falando de dois "Brasis" diferentes, o primeiro diz que foi um erro, o segundo diz que foi sábia decisão... Bom, o que me conforta é que a turma que disse que foi um erro, é a mesma turma que disse que Lula jamais elegeria "um poste", que o Brasil iria quebrar na Crise de 2008, entre outras pérolas que a história mostrou o contrário.

Eis a diferença de uma análise isenta e uma análise contaminada:

Ontem, o economista americano Eric Leeper, professor da Universidade de Indiana, elogiou a política monetária e fiscal do Brasil, dizendo que o país não vive pressões para administrar sua dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) e tem a tendência de juros básicos em queda.

“Japão, Estados Unidos e Europa não estão em condições de dar lições para ninguém nos regimes fiscal e monetário; agora alguns países da América Latina, principalmente o Brasil, são exemplos importantes”.

Já a urubóloga Míriam Leitão, disse em 02/09: BC surpreende e baixa juros - A notícia mais importante da semana na área econômica foi a redução da taxa de juros. Não pelo fato em si, mas pela maneira como foi feita. Surpreendeu os analistas porque a inflação está acima do teto da meta, a inflação de serviços e de alimentos em torno de 9%. Houve demostrações de pressão sobre o Banco Central.

Na verdade a Sra Míriam Leitão não sabe é onde enfiar a cabeça, pois no dia anterior, na CBN, a rádio que TROCA a notícia, passou 65min. engando seus ouvintes e fazendo-os acreditar que a decisão do dia seguinte seria em manter ou aumentar o patamar dos juros.

É amigos... toda história tem 2 lados... o lado de quem conta... e a verdade.

sábado, 3 de setembro de 2011

Petrobras manda Veja ir "prá báxa da égua"!



No auto e bom tom do "cearês", a Petrobras mandou a revista Veja "prá báxa da égua", segundo o conceituado dicionário cearencês, a expressão: "prá báxa da égua" é um local distante, geograficamente desconhecido, para onde não se deseja ir e para onde outra pessoa fuleragem deve ser mandada.

Vamos ao respeitado blog da Petrobras, no post, Respostas à revista Veja:

Revista Veja: Diante dos fatos publicados por VEJA em sua edição passada, algum membro do governo cobrou explicações do presidente José Sergio Gabrielli?

Petrobras: Não. Nem faria sentido diante da reportagem publicada, resultado do péssimo jornalismo praticado por Veja. A partir de fotos de pessoas entrando e saindo de um hotel, a revista faz ilações absurdas sobre o que teria sido discutido e conversado nesses encontros.

Revista Veja: Ele prestou explicações a alguém do governo?

Petrobras: Não. Pelas razões expostas acima.

É amigos, para quem ainda "está por fora" dessa matéria, trata-se de uma reportagem produzida lançando mão do que há de mais excurso e sujo em matéria de desserviço ao jornalismo, aliás, nem sei se pode ser chamado de jornalismo. Desde tentativa a invasão de domicílio, falsidade ideológica por parte do repórter, tentativa de suborno a uma camareira de hotel, enfim, jornalismo Rupert Murdoch*.


*Padrão de jornalismo Rupert Murdoch , aquele do News of The World, que foi fechado na Inglaterra e seus editores foram em cana.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

“Faxina no meu governo é faxina contra a pobreza”



Após participar da cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Microcrédito nesta quarta-feira (24/8), no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o centro de seu governo é o combate à miséria e o crescimento do país. Em entrevista coletiva, a presidenta comentou que qualquer atividade inadequada que for constatada será objeto de providências de sua parte, mas que é necessário que se considerem os princípios fundamentais da Justiça moderna como o respeito aos direitos individuais e às liberdades, à igualdade e à dignidade das pessoas, além da presunção de inocência.

A Presidenta disse não concordar com o termo “faxina” utilizado pela imprensa para tratar de questões ligadas à troca de integrantes do governo e ponderou que faxina, em seu governo, é contra a pobreza e a miséria. “ O resto – eu já disse para vocês – são ossos do ofício da Presidência”.

Dilma é 3ª mulher mais poderosa do mundo



 A presidente Dilma Rousseff é a terceira mulher mais poderosa do mundo, segundo ranking publicado nesta quarta-feira pela revista Forbes. A chefe de Estado brasileira ficou atrás apenas da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, na lista de 100 mulheres.

A revista americana diz que a eleição de Dilma "não foi uma surpresa". A Forbes lembra que a presidente ficou presa por dois anos, por sua militância no que chamou de "política trabalhista radical".

Com uma visão "mais pragmática e capitalista", Dilma hoje enfrenta um "Congresso Nacional rebelde, que ameaça interromper sua agenda (de governo) e o boom econômico do Brasil", diz o texto.

"Fora da política, Rousseff é uma fã ávida de teatro, sobretudo de peças clássicas gregas e de ópera", diz a Forbes.

domingo, 7 de agosto de 2011

Petrobras será maior empresa do mundo nos próximos anos



A Petrobras caminha para ser a maior empresa do mundo nos próximos anos.
A afirmação é do diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, Almir Barbassa.

Em entrevista à revista Forbes, Barbassa disse que a companhia brasileira está a caminho de superar a rival Exxon e a Apple para se tornar a maior do mundo.

Eu compro óleo a cada dia; iPads, você compra a cada dois anos”, disse o executivo à publicação.

Barbassa projetava que a Petrobras seria a maior do mundo em 2020, quando a companhia deverá ter produção de 6,4 milhões de barris de óleo equivalente por dia (atualmente a produção é de 2,77 milhões de bpd).

“Nossos resultados falarão por si mesmos, as oportunidades que temos são enormes”, completou à Forbes.

Luizianne Lins, um fruto da luta do povo!



A revista IstoÉ dessa semana traz uma interessante reportagem acerca da administração municipal de Fortaleza.

Com o título de: A vitória da "patinha feia", faz uma leitura justa, dos avanços verdadeiramente importantes, para uma cidade com problemas críticos e históricos, sobretudo no lado social.

Muito seguramente essa reportagem não será repercutida pelos veículos locais, e se assim for, certamente terá destaque de apenas algumas horas numa nota perdida de rodapé.

Seguem alguns trechos da reportagem:

Desde que assumiu a prefeitura, Luizianne tem dado uma atenção especial às populações mais carentes, o que lhe tem rendido duras críticas. “A classe média odeia a prefeita, mas os pobres da cidade representam quase 70% do município”, afirma o cientista político Francisco Moreira, da Universidade de Fortaleza.

A gestão de Luizianne reduziu em 52% a mortalidade infantil – crianças mortas antes de completar um ano de vida. Em 2004, morriam 21,2 crianças por 100 mil nascidos e no último ano esse número despencou para 12.

Fortaleza foi a capital nordestina que mais reduziu a pobreza em sua periferia, entre 2001 e 2008, segundo pesquisa do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV).

Os investimentos da prefeitura em 2010 renderam ao município o posto mais alto do ranking das capitais do Norte e do Nordeste na geração de empregos formais e a quarta colocação entre as cidade brasileiras, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

Para complementar o saldo positivo da administração, Fortaleza é a terceira maior rede pública municipal de educação, com 240 mil alunos matriculados, só perdendo para São Paulo e Belo Horizonte.
 
 
Conforme disse meu amigo Roberto Gomes: "Luizianne não é filha do poder político e nem econômico. É fruto da luta do povo!"

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Petrobras pode ser a maior do mundo, afirma Gabrielli



O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou hoje que a empresa pode se tornar a maior produtora de petróleo do mundo no futuro. Ele destacou que a estatal está crescendo mais rápido do que as estrangeiras, como Shell, Chevron, Gazprom, Eni, Total, entre outras citadas.
 
O executivo citou a possibilidade de a Petrobras superar o tamanho das concorrentes entre 2016 e 2017, dependendo da velocidade do aumento da produção. "Nós temos os recursos para isso; possuímos entre 30 bilhões e 40 bilhões de barris em reservas para desenvolver hoje, não amanhã", disse Gabrielli, em entrevista à imprensa em Londres.
 
Gabrielli disse que irá otimizar a atividade internacional da companhia. A ideia é buscar complementaridade com as áreas da empresa, como Golfo do México. Entretanto, não existe o objetivo de fazer aquisições em países onde a estatal ainda não está, "a não ser que apareça uma grande oportunidade". Captações A Petrobras poderá testar captações em euro ou em libra, segundo o diretor Financeiro da empresa, Almir Barbassa.
 
Ele reiterou que os recursos para financiamento nos próximos anos serão levantados no mercado de dívida, sem nova emissão de ações. "O mercado de capitais internacional é a nossa maior fonte para recursos de captação", disse, em entrevista à imprensa, em Londres.
 
Barbassa lembrou que a Petrobras não vem acessando captações em euros ou libras recentemente. "Podemos olhar", disse. Conforme o executivo, a empresa precisará levantar entre US$ 7 bilhões e US$ 12 bilhões por ano no mercado para financiamento. Os dois participaram, na manhã de hoje, de apresentação a investidores em Londres.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Petrobras parece massa de bolo, quanto mais batem, mais cresce...‏



Algumas curiosidades da excelente entrevista de Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, no Valor On Line, sobre o plano de negócios que acabou de anunciar.

É um plano estratégico de US$ 225 bilhões.

Seguem alguns números que assombram os entreguistas de plantão:

- É o maior plano de investimentos em curso no mundo;

- É dez anos de investimento da NASA;

- Maior que o Plano Marshall;

- Até 2020, com o pré-sal, a produção vai passar de 2 milhões para 5 milhões de barris;

- A Petrobras vai encomendar 65 sondas de perfuração acima de 2 mil metros de lâmina d’água (a frota mundial, hoje, é de 70);

- Até 2015, a empresa vai encomendar (no Brasil) 658 embarcações, como o petroleiro “João Cândido”, o Almirante Negro, que saiu de Suape, Pernambuco.

É amigos... A Petrobras parece massa de bolo, quanto mais batem, mais cresce...

Conheci um cara que teve esse mesmo destino, quanto mais batiam nele, mais crescia e brilhava, vou dar uma dica: Era torneiro mecânico e saiu do Nordeste...

45% dos brasileiros são a favor união civil gay



Divulgada hoje pesquisa do Ibope que desnuda a intolerância, preconceito e hipocrisia entre 55% dos brasileiros. Ibope: 55% dos brasileiros são contra união civil gay.

Vendo o lado bom dessa pesquisa o Blog do Rafael Chaves prefere outro título: Ibope: 45% dos brasileiros são a favor união civil gay.

Pois, para um país, como o Brasil, de maioria evangélica e católica, esse resultado é expressivo e animador.

Em seguida, esmiuçando a pesquisa, vemos que 73% dos maiores de 50 são contra, mas 60% dos jovens de 16 a 24 anos são A FAVOR da união civil entre homossexuais.

Ótimo sinal para o futuro!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

As novas plataformas digitais de comunicação



Amigos(as), após mais uma parada, em função dos tantos afazeres desse que vos escreve, O Blog do Rafael Chaves retorna em um novo formato. Além, é claro, das minhas impressões pessoais, pretendo permiti-lo um caráter mais colaborativo. Ou seja, levar ao nosso leitor temas de relevância que a nossa "grande mídia" trata de forma velada ou aborda num rodapé de uma página perdida entre outras cem.

Este é um fenômeno que vem crescendo exponencialmente. A cada dia, mais e mais leitores, preferem se informar através da internet, estão buscando meios jornalísticos não corporativos, ou seja, os blog e as redes sociais.
Prova disso são as crescentes verbas publicitárias dirigidos aos públicos dos ambientes das novas plataformas digitais.

Uma recente pesquisa mostra que os executivos brasileiros preferem ler blogs a jornais e revistas na web, aponta a 4ª Pesquisa CDN de Credibilidade da Mídia (2010/2011), realizada no final do ano passado. Dos executivos entrevistados, 91% costumam acessar blogs, contra 53% que afirmam ler jornais e revistas na internet.

Outro grande exemplo vem da maior e mais importante empresa 100% brasileira, a Petrobras, que patrocinou o 2º Congresso Nacional dos Blogueiros Progressistas, e diz: O patrocínio do evento deve-se a importância crescente das novas plataformas digitais de comunicação, que estão inseridas na estratégia de comunicação global da Companhia como importante instrumento de suporte aos seus objetivos de branding e negócios. Por isso, a Petrobras mantém um blog e está se inserindo nas Redes Sociais.
Portanto, é por esse e outros motivos, exaustivamente evidenciados, que o Blog do Rafael Chaves decidiu entrar nesse time.

E se você está aqui, lendo esse texto, é porque também já escolheu o seu lado.